COLÉGIO
CLARICE LISPECTOR
1°
SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
FOLCLORE
E DANÇAS
Resumo
O Folclore
é um conjunto de várias histórias tidas como mitos ou lendas, pois nunca
ninguém conseguiu provar sua existência, porque são histórias muito antigas que
são passadas de geração para geração. Essas histórias são muitas absurdas e
inacreditáveis, que saíram da imaginação de nossos antepassados, principalmente
dos que viviam no interior do Brasil. O folclore é tão importante para o Brasil, que
algumas lendas deram origem à festas que são realizadas no país inteiro.
Essas histórias são transmitidas através dos
séculos, sua principal característica é unir fatos históricos e reais com a
fantasia, tornando a lenda ou mito histórias impossíveis.
Resumo, o Folclore é uma parte da cultura brasileira, na qual possui até um dia especial, que é 22 de agosto, dia em que acontecem diversas comemorações para lembrar essas histórias engraçadas e ao mesmo tempo assustadoras.
Summary
Folklore is a collection of several stories taken as
myths or legends, because nobody could prove their existence, because they are
very old stories that are passed down from generation to generation. These
stories are often absurd and unbelievable, that came out of the imagination of
our ancestors, especially those who lived in the interior of Brazil. Folklore
is so important to Brazil, which gave rise to some legends festivals that are
held throughout the country.
These stories are passed down through the centuries,
its main feature is to unite and actual historical facts with fantasy, making
the legend or myth stories impossible.
Summary,
Folklore is a part of Brazilian culture, which even has a special day, which is
August 22, the day he held several celebrations to remember these stories funny
and scary at the same time.
Introdução
O folclore é a tradição e usos populares,
constituído pelos costumes e tradições transmitidos de geração em geração.
Todos os povos possuem suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através das
tradições, lendas, contos, provérbios, canções, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, danças,
e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
As
danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore
brasileiro é
rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada
região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos
históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas
brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e
populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas,
geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.
História do Folclore
O
interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século
XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram
pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular
como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições
oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e se ampliou para o
estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros fatos
chamados na época de "antiguidades populares". Neste início de
sistematização os pesquisadores procuravam abordar a cultura popular através de
métodos aplicados ao estudo da cultura erudita.
O termo
folclore é um neologismo que foi criado em 1846 pelo arqueólogo Ambrose Merton
- pseudônimo de William John Thoms - e usado em uma carta endereçada à
revista The Athenaeum,
de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram unidos,
passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse termo
passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e
superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passou a designar
toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita
de um povo. Mesmo que o avanço da ciência e da tecnologia tenha levado ao
descrédito muitas dessas tradições populares, a influência do pensamento
positivista do século XIX contribuiu para dignificá-las, entendendo-as como
elos em uma cadeia ininterrupta de saberes que deveria ser compreendida para se
entender a sociedade moderna. Assim, com a conscientização de que a cultura
popular poderia desaparecer devido ao novo modo de vida urbano, seu estudo se
generalizou ao mesmo tempo em que ela passou a ser usada como elemento
principal em obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos.
Depois de
iniciar e frutificar na Europa, o estudo do folclore se estendeu ao Novo Mundo,
chegando ao Brasil na segunda metade do século XIX através dos
precursores Celso de Magalhães e Sílvio Romero, e aos Estados Unidos, onde William Wells Newell, Mark Twain, Rutherford Hayes e um grupo de outros eruditos e interessados
fundaram em 1888 a American Folklore Society, que de imediato iniciou a
publicação de um jornal que continua em atividade até hoje, o Journal of American Folklore. A
contribuição dos folcloristas norte-americanos foi especialmente importante
porque desde logo suas pesquisas foram apoiadas pelas universidades e
adquiriram autonomia, definindo novas fronteiras metodológicas e lançando as
bases para a fundação do folclorismo como uma nova especialidade científica,
paralela à Antropologia.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Comadre
Florzinha
É uma fada pequena que vive nas florestas do Brasil. Vaidosa e maliciosa possui cabelos compridos e enfeitados com flores coloridas. Vive para proteger a fauna e a flora. Junto com suas irmãs, vivem aplicando sustos e travessuras nos caçadores e pessoas que tentam desmatar a floresta.
O
folclore na sociedade contemporânea
Atualmente
o folclorismo está bem estabelecido e é reconhecido como uma ciência, a ponto
de tornar seu objeto, a cultura popular ou folclore, instrumento de educação
nas escolas e um bem protegido genericamente pela UNESCO e
especificamente por muitos países, que inseriram muitos de seus elementos
constituintes em seus elencos de bens de patrimônio histórico e artístico a
serem protegidos e fomentados.
Considera-se
hoje o folclorismo um ramo das Ciências Sociais e Humanas, e seu estudo deve ser feito de
acordo com a metodologia própria dessas ciências.
Como parte da cultura de uma nação, o folclore deve ter o mesmo direito de
acesso aos incentivos públicos e privados concedidos às outras manifestações
culturais e científicas. Segundo Von Gennep,
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O
folclore não é, como se pensa, uma simples coleção de fatos disparatados e
mais ou menos curiosos e divertidos; é uma ciência sintética que se ocupa
especialmente dos camponeses e da vida rural e daquilo que ainda subsiste de
tradicional nos meios industriais e urbanos. O folclore liga-se, assim, à
economia política, à história das instituições, à do direito, à da arte, à
tecnologia, etc, sem, entretanto confundir-se com estas disciplinas que
estudam os fatos em si mesmos de preferência à sua reação sobre os meios nos
quais evoluem..
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Apesar de existir uma metodologia
específica para o estudo contemporâneo do folclore, já existe a consciência de
que o impacto dos novos meios de comunicação sobre as culturas, populares ou eruditas,
está a exigir uma reformulação nos conceitos e sistemas de análise. Já não são
raros os elementos do povo que usam gravadores, câmeras de vídeo, internet ou
outros meios de alta tecnologia para o registro e difusão das manifestações
folclóricas, tornando a delimitação do campo de estudo e a caracterização do
fato folclórico cada vez mais difícil. Roberto Benjamin, presidente da Comissão
Nacional de Folclore do
Brasil em 2001, declarou que.
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Outro
processo a merecer atenção é o da espetaculização das manifestações
folclóricas pela pressão dos meios de comunicação de massa e do turismo.
Algumas das manifestações tradicionais guardam a natureza de espetáculos, que
têm sido levados à exacerbação, convertendo-se em produto da cultura de
massas. O exemplo mais evidente é o do boi-bumbá de Parintins. Preocupante,
porém, é o caso de manifestações de natureza ritual, reservadas aos membros
de comunidades religiosas, que por seu exotismo estão sendo cooptadas para
converter-se em eventos de massa. É o caso das panelas-de-Iemanjá, convertidas
em festivais para turistas. Diante desse quadro, torna-se necessária uma nova
postura liberada dos preconceitos etnocêntricos, a reciclagem das técnicas de
pesquisa em trabalho interdisciplinar com a incorporação das contribuições
renovadas das ciências humanas e das ciências da linguagem, o uso de novas
tecnologias e equipamentos disponíveis.
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Danças folclóricas
Samba de Roda
Estilo
musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no
estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os
dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos.
Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais
mais utilizados. Utilizado na parte nordeste Maracatu
O
maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma
interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e
europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam
personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O
cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores,
caixas, taróis e ganzás).
Frevo
Este
estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada,
que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo
simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os
dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um
pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.
Baião
Ritmo
musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados
nas músicas de baião são: triângulo, viola, sanfona e flauta doce. A dança
ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança
com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.
Catira
Também
conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés
e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior
dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Os
instrumentos utilizados é a viola tocada geralmente por um par de músicos.
Quadrilha
É uma
dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases
e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas
típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão
fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e
coreografias. As músicas de festa juninas mais conhecidas são: Capelinha de
Melão, Pula Fogueira e Cai, Cai balão.
Conclusão
Pude concluir que o folclore surgiu
a muito tempo e que é usado para definir varias culturas, danças e mitos
contados por diferentes povos e que é uma importante tradição e que nele contem
vários tipos de dança e de mitos para contar e serem passadas por diferentes
gerações.
Referências
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