COLÉGIO CLARICE
LISPECTOR
1ª SÉRIE DO ENSINO
MÉDIO
Aluna: Izabelli
Greco Pires
Esteroides anabolizantes
Rolim de Moura – R.O.
2013
COLÉGIO CLARICE LISPECTOR
Aluna:
Izabelli Pires
Esteroides anabolizantes: e seus meios
Projeto de Trabalho de Educação Física
apresentada como exigência parcial para obtenção da média bimestral.
Orientador: André Mioto.
Rolim de Moura – R.O.
2013
Língua
vernácula
O
uso de esteroides anabolizantes é predominantemente associado aos atletas de
alta competição mas o seu uso é muito mais alargado, sendo mesmo preocupante o
seu consumo inconsciente por parte dos adolescentes.
Estas
substâncias são derivados da hormona masculina, a testosterona, em que o termo
anabolizante significa que provoca aumento tecidular, nomeadamente muscular.
Mas o incremento da síntese de proteínas também se verifica a nível genital,
ósseo e dérmico. Daí que, as suas propriedades farmacológicas os viabilizem em
diversos Usos terapêuticos como: anemias, osteoporose, doenças do foro ginecológico
ou distúrbios do crescimento. No entanto devem-se ter precauções em individuos
com complicações hepáticas, em diabéticos, na gravidez e aleitamento.
Podem ser
administrados, principalmente, por via oral ou injectável.
Os
efeitos secundários podem ser eventualmente graves, como a Hepatotoxicidade,
que se apresenta com um quadro clínico e histológico característico e
laboratorialmente com aumento significativo das enzimas hepáticas (ALT, AST,
AP). Porém também afectam outros sistemas como endócrino/reprodutivo (onde se
destacam os efeitos específicos do sexo), cardiovascular, nervoso, entre
outros.
No
âmbito da legislação internacional, destaca-se a World Anti Doping Agency, e a
nível nacional o Conselho Nacional Antidopagem, que visam dotar o sistema desportivo
de instrumentos jurídicos mais eficazes na prevenção e combate ao “doping”.
É
importante informar, educar e divulgar sobre o uso destas substâncias para
optimizar as respostas, face aos futuros problemas de saúde que a elas poderão
estar associados.
Lingua estrangeira:
The use of anabolic steroids is predominantly
associated with elite athletes but their use is much broader , and even
disturbing your unconscious consumption by adolescents .
These substances are derived from the male
hormone testosterone, as the term means that causes increased anabolic tissue ,
including muscle . But the increase in protein synthesis also occurs at genital
and dermal bone . Hence , their pharmacological properties enable them in
various therapeutic uses such as anemia , osteoporosis, gynecological diseases
or disorders of growth. However precautions should be taken in individuals with
liver complications in diabetes , pregnancy and lactation .
They can be administered mainly by oral or
injectable .
Side effects may possibly be serious, such as
hepatotoxicity , which presents with a clinical picture and characteristic
histologic and laboratory with a significant increase in liver enzymes ( ALT ,
AST , AP ) . But also affect other systems such as endocrine / reproductive (
where we highlight the specific effects of sex ) , cardiovascular , nervous ,
among others .
Under international law , there is the World
Anti Doping Agency, and national level the National Anti-Doping aimed at
providing sports system for more effective legal instruments to prevent and
combat the " doping " .
It is important to inform, educate and
disseminate about the use of these substances to optimize responses to face
future health problems that they may be associated .
Introdução:
O uso dos
esteroides anabolizantes é predominantemente associado aos atletas de alta
competição. São tomados por atletas de todo o tipo de desportos para melhorar o
seu rendimento desportivo, nomeadamente, ao nível da força explosiva.
Sabe-se porém, que o uso destas substâncias é muito mais
alargado, sendo igualmente utilizadas pela população em geral, não envolvida em
qualquer tipo de prática desportiva. As razões que estão na origem deste consumo
encontram-se relacionadas com a vontade de melhorar o rendimento a nível
profissional, ou mesmo a nível social.
No entanto, o consumo dos esteroides anabolizantes começa
a ser preocupante junto dos utentes dos ginásios e de alguns jovens que
pretendem melhorar a sua imagem corporal através da obtenção de um corpo mais
musculado. Em alguns países desenvolvidos, o uso destas substâncias constitui
já um problema de saúde pública
Desenvolvimento:
História:
Comentários de atletas profissionais da Grécia antiga
sugerem que foi utilizada uma ampla variedade de substâncias esteroides
naturais com o objetivo de promover crescimento androgênico e anabólico. Estes
foram de extratos dos testículos até materiais de plantas. Remédios tradicionais
em geral, tanto no Ocidente como na medicina Asiática contemporânea, contém
várias substâncias que devem promover a virilidade e vários aspectos
masculinos, mesmo que não totalmente com relação ao aumento dos músculos e da
habilidade atlética tanto quanto desempenho sexual. Na medicina Chinesa
tradicional, substâncias como chifre de alce, osso de tigre, bexiga e bílis de
urso, ginseng e outras raízes e muito mais eram primariamente consumidos para
ressaltar o organismo masculino. A ciência não recomenda estes métodos.
Acredita-se que os esteroides anabolizantes farmacêuticos
modernos tenham sido descobertos inadvertidamente por cientistas alemães no
começo da Década de 1930, mas quando foi descoberto ele não foi
considerado significante o bastante para promover estudos posteriores. A
primeira referência conhecida a esteroides anabolizantes nos EUA foi em uma
carta ao editor da revista Strenght and Health em 1938. Na década de 1950, o
interesse científico por eles foi aumentado, e Metandrostenolona (Dianabol) foi aprovada para uso nos Estados
Unidos pela Administração de
comida e drogas americana (FDA)
em 1958 após vários testes com bons resultados foram conduzidos em outros
países.
Ao longo dos anos 50, 60, 70 e até 80 havia a dúvida se
os Esteroides Anabolizantes realmente tinham um efeito. Em um estudo no ano de
1972, uma parte dos participantes foi informada que eles receberiam
injeções de esteroides anabólicos diariamente, mas ao invés disso lhes foi
administrado placebo. A
melhora de desempenho deles foi similar à dos participantes que tomaram
compostos anabólicos de verdade. Este estudo teve muitas falhas incluindo
controles inconsistentes e doses insignificantes. De acordo com Geraline Lin,
um pesquisador do Instituto Nacional do Abuso de Drogas americano, até a época
de publicação de livros em 1996, os resultados deste estudo ainda não haviam
sido contestados e postos a teste, durante 18 anos.
No estudo de 1996 mencionado anteriormente que foi
fundado pelo NIH americano ele examinou o efeito de
altas doses de testosterona enanthate (600 mg/semana intramuscular por 10
semanas). Os resultados mostraram um claro aumento na massa muscular e
diminuição da gordura corporal naqueles que tomaram testosterona ao invés de
placebo. Nenhuma reação adversa foi percebida.
O Congresso dos Estados Unidos, através da Lei de Controle de Esteróides
Anabolizantes de 1990, colocou os anabolizantes na Lista III da Lei de
Substâncias Controladas desse país (sigla em inglês CSA). A CSA define os
esteroides anabolizantes como qualquer droga ou substância hormonal
quimicamente e farmacologicamente relacionada à testosterona (que não seja estrógeno,progestina e corticosteróides) que promove o crescimento muscular.
No início dos anos 1990s, após a restrição de uso dos
esteroides anabolizantes nos Estados
Unidos, diversas companhias
farmacêuticas pararam de produzir ou comercializar os produtos nesse país,
incluindo a Ciba, Searle, Syntex e outras.
Em adição, um mercado inteiro para drogas falsificadas emergiu.
Como nunca visto nos últimos 30 anos, os computadores, a Internet e os scanners tornaram fácil a
falsificação e distribuição de produtos como se fossem legítimos, usando
rótulos idênticos aos originais. O mercado foi inundado de produtos que
continham de tudo, desde óleo vegetal até substâncias tóxicas. Usuários
ingênuos injetavam essas drogas em si mesmos, e alguns deles morreram de causas
como envenenamento e
abscessos subcutâneos.
Em 20 de janeiro de 2005, a Lei de Controle de Esteróides
Anabolizantes de 2004 dos EUA entrou
em efeito, como emenda à Lei de Substâncias Controladas desse país, colocando
os anabolizantes e pró-hormônios em uma lista de substâncias controladas,
tornando a posse dessas drogas sem prescrição um crime federal.
Os esteróides androgênicos anabólicos (EAA ou AAS - do inglês
Anabolic Androgenic Steroids), também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e
sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no
desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias
geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem
ser administradas principalmente por via oral ou injetável. Atualmente não são
utilizados somente por atletas profissionais, mas também por pessoas que
desejam uma melhor aparência estética,inclusive adolescentes. Os diferentes
esteróides androgênicos anabólicos têm combinações variadas de propriedades androgênicas e anabólicas. Anabolismo
é o processo metabólico que constrói moléculas maiores a partir de outras
menores.
Os
esteroides anabólicos foram descobertos nos anos 1930 e têm
sido usados desde então para inúmeros procedimentos médicos incluindo a
estimulação do crescimento ósseo, apetite, puberdade e
crescimento muscular. Podem também ser usados no tratamento de pacientes
submetidos a grandes cirurgias ou que
tenham sofrido acidentes sérios,
situações que em geral acarretam um colapso de proteínas no corpo. O uso mais
comum de esteróides anabólicos é para condições crônicas debilitantes, como o câncer e a AIDS. Os esteroides anabólicos podem produzir inúmeros
efeitos fisiológicos incluindo efeitos de virilização, maior
síntese protéica, massa muscular, força, apetite e crescimento ósseo. Os
esteroides anabolizantes também têm sido associados a diversos efeitos
colaterais quando forem administrados em doses excessivas, e esses efeitos
incluem a elevação do colesterol (aumenta os
níveis de LDL e
diminui os de HDL),acne, pressão sanguínea elevada, hepatotoxicidade, e
alterações na morfologia do ventrículo esquerdo do
coração.
Hoje os
esteroides anabólicos são controversos por serem muito difundidos em diversos esportes e possuírem
efeitos colaterais. Enquanto há diversos problemas de saúde associados com o
uso excessivo de esteróides anabólicos, também há uma volumosa quantidade de propaganda, "ciência-lixo" e concepções errôneas da população sobre seu uso.
Os esteroides anabólicos são controlados em alguns países incluindo os Estados
Unidos, Canadá e Reino Unido. Estes países possuem leis que controlam seu uso e
distribuição.
Óleos para crescimento localizado
Uma
atitude que vem espantando médicos e especialistas sobre o assunto é a
aplicação localizada de óleos em pequenos grupos musculares. É normal que a
maioria dos atletas possuam algum grupo muscular que não acompanhe o ritmo de
crescimento dos outros músculos, sendo assim na metade dos anos 1990 Chris
Clark anunciou uma invenção que revolucionaria o mundo da musculação.
Sua
invenção realmente se tornou a solução para alguns, mas também se tornou um
pesadelo para outros. O chamado Synthol é basicamente um óleo que causa uma
inflamacão no músculo onde é aplicado. Mas não há nenhum processo anabólico
envolvido, nenhum aumento de força ou energia. Quando se faz uso dessa prática
o óleo que entra no músculo causa um grande estrago já que no momento em que
entra em contato com as fibras musculares, estas são destruidas e o organismo
tem como defesa cercar esse óleo com tecido adiposo. O óleo fica estagnado no
local, formando um "tumor". No Brasil o Synthol não chegou a ser
comercializado, mas foi substituído pelos conhecidos Potenay, ADE, Ganekyl,
óleo mineral, Androgenol entre outros. As aplicações desses óleos até não são
tão graves, mas o exagero começou a tomar conta dos usuários desses produtos.
As aplicações que antes eram feitas raramente para "corrigir" o tamanho
de um determinado músculo se tornaram frequentes, criando aberrações conhecidas
no mundo inteiro como Gregg Valentino, que antigiu o maior perímetro de bíceps,
mas também seu corpo se tornou motivo de chacota no mundo inteiro.
Efeitos anabólicos e de
virilização
Os esteróides androgênicos anabólicos
produzem tanto efeitos anabólicos e de virilização (também conhecidos como efeitos
androgênicos).
A maioria dos esteroides anabólicos funciona
de duas maneiras simultâneas. Primeiro, eles funcionam ao se ligar ao receptor
andrógeno e aumentando a síntese protéica. Segundo, eles também reduzem o tempo
de recuperação ao bloquear os efeitos no tecido muscular do hormônio do stress,
o cortisol. Como
resultado, o catabolismo da massa muscular corpórea é
significativamente reduzido.
Exemplos dos efeitos anabólicos:
·
Aumento
da síntese
protéica a partir de aminoácidos
·
Aumento
da massa e força muscular
·
Aumento
do apetite
·
Aumento
da remodelagem e crescimento ósseos
Exemplos dos
efeitos de virilização/andrógenos:
·
Crescimento do clitóris (hipertrofia clitoriana) em
mulheres e do pênis em meninos (o pênis
adulto não cresce indefinidamente mesmo quando exposto a altas doses de
andrógenos)
Efeitos
colaterais não desejados
Muitos andrógenos são capazes de serem metabolizados em
compostos que podem interagir com outros receptores de hormônios esteroides
como os receptores de estrógeno, progesterona e glicocorticoides, produzindo
(geralmente) efeitos adicionais não desejados:
·
Níveis
de colesterol –Alguns
esteroides podem causar um aumento nos níveis de LDL e diminuição nos de HDL. Isso pode aumentar o risco de ocorrer
uma doença cardiovascular oudoença
da artéria coronária em
homens com alto risto de colesterol
ruim.
·
Conversão
para DHT (Dihidrotestosterona). Isso pode acelerar ou causar
calvície precoce e câncer de próstata.
·
Alteração
da morfologia do ventrículo esquerdo – os AAS podem induzir a um alargamento
e engrossamento desfavorável do ventrículo esquerdo, que perde suas
propriedades de diástolequando
sua massa cresce. Entretanto a relação negativa entre a morfologia do
ventrículo esquerdo e o déficit das funções cardíacas têm sido discutida.
·
Hepatoxicidade – Causado particularmente por
componentes de esteroides anabólicos orais que são 17-alfa-alquilados para que
não sejam destruídos pelo sistema digestivo.
·
Agressividade;
·
Hipertensão;
·
Impotência e
Esterilidade;
·
Insônia.
Efeitos
colaterais em homens
·
Ginecomastia – Desenvolvimento das mamas nos homens.
Geralmente isso ocorre devido a altos níveis de estrogênio circulante. Esses
níveis também são resultado da taxa aumentada de conversão de testoterona em
estrogênio via enzima aromatase.
·
Atrofia testicular – Efeito colateral temporário que é
devido ao déficit nos níveis de testosterona natural que leva à inibição da
espermatogênese. Como a maioria da massa do testículo tem com função o
desenvolvimento do espermatozóide, o tamanho dos testículos geralmente retorna
ao tamanho natural quando a espermatogênese recomeça, algumas semanas após o
uso do esteróide anabólico ser cessado.
Efeitos
colaterais em mulheres
·
Voz
fica mais grave (disfonia vocal)
Efeitos
colaterais em adolescentes
·
Crescimento
comprometido – O abuso de agentes pode prematuramente parar o crescimento do
comprimento dos ossos (fusão
prematura da epífise devido
aos altos índices de metabólitos do estrogênio)
·
Desenvolvimento
sexual precoce e desenvolvimento extremo das características sexuais secundárias (hipervirilização)
·
Aumento
dos pêlos púbicos e do corpo
·
Ligeiro
crescimento de barba
Há muito tempo tem sido buscado um esteroide anabólico
ideal (um hormônio somente com efeitos anabólicos, sem efeitos virilizantes).
Muitos esteroides anabólicos sintéticos têm sido desenvolvidos na tentativa de
encontrar moléculas que produzam uma alta taxa anabólica ao invés de efeitos
virilizantes. Infelizmente, os esteroides mais efetivos conhecidos para aumento
de massa corporal também têm os efeitos androgênicos mais fortes.
Minimização
dos efeitos colaterais
Tipicamente os fisiculturistas, atletas e esportistas que
usam anabolizantes tentam minimizar seus efeitos colaterais negativos. Por
exemplos, alguns aumentam a quantidade de exercícios cardiovasculares para
ajudar a evitar os efeitos da hipertrofia do ventrículo esquerdo.
Alguns andrógenos vão se aromatizar e se converter em estrógeno, potencialmente causando alguma combinação
dos efeitos colaterais citados acima. Durante o ciclo do esteróide, os usuários
tendem a tomar um inibidor da enzima aromatase e/ou um Modulador
Seletivo do Receptor de Estrógeno (MSRE);
estas drogas afetam a aromatização e a ligação ao receptor de estrogênio,
respectivamente. O MSRE tamoxifeno é de particular interesse, já que ele
previne a ligação ao receptor de estrogênio no peito, reduzindo o risco de
ocorrer a ginecomastia.
Além disso, a 'terapia pós-ciclo' (TPC) é prescrita, a fim de combater a
supressão natural da testosterona e recuperar a função do HPTA (eixo
hipotalâmico-pituitário-gonadal). A TPC tipicamente consiste em uma combinação
das seguintes drogas, dependendo do protocolo que é utilizado:
·
Um Modulador
Seletivo do Receptor de Estrógeno (MSRE),
como o citrato de clomifeno e/ou citrato de tamoxifeno (esta é a droga primária da TPC).
·
Gonadotrofina
coriônica humana, hCG (tem se tornado menos comum, já que hoje este hormônio
é mais utilizado durante o ciclo, ao invés de depois).
O objetivo do TPC é devolver o balanço hormonal endógeno
original ao corpo no menor espaço de tempo possível.
Os usuários geneticamente propensos à perda prematura de
cabelo, que o uso de esteroides pode torná-la mais acentuada, têm utilizado a
droga finasterida por
períodos prolongados de tempo. A finasterida reduz a conversão de testosterona em DHT, esta última tendo um potencial muito maior
de causa alopécia (ausência
de pêlos). A finasterida não tem utilidade nos casos em que o esteroide não é
convertido em um derivado mais androgênico.
Como alguns anabolizantes podem ser tóxicos para o fígado ou podem causar aumentos na pressão sanguínea ou colesterol, muitos usuários consideram ideal fazer
frequentes testes sanguíneos e de pressão sanguínea para ter certeza de que
seus níveis de pressão e colesterol ainda estão nos níveis normais. Como os
anabolizantes podem aumentar o colesterol, eles podem, consequentemente,
aumentar o risco de um ataque
cardíaco em seus usuários. Logo,
geralmente é considerada obrigatória para todos os usuários a realização testes
sanguíneos enquanto estiverem utilizando os anabolizantes.
Tráfico
ilegal de esteroides anabolizantes
Como os
anabolizantes são geralmente consumidos em países diferentes dos quais eles são
produzidos, eles devem ser contrabandeados através das fronteiras
internacionais. Como a maioria das operações de tráfico, uma operação
sofisticada do crime organizado está envolvida, frequentemente em conjunto com
outros tipos de contrabando (incluindo outras drogas ilegais). Ao contrário dos
traficantes de drogas recreacionais psicoativas como maconha e heroínas, não há
muitos casos retratados de traficantes de anabolizantes sendo presos. A maioria
destes consegue obter a droga através do mercado negro, e mais
especificamente, farmacêuticos, veterinários, e médicos.
Os
anabolizantes comprados do mercado negro podem
ser falsificados ou originalmente produzidos para uso veterinário. O que por si
só não vem a ser perigoso, exceto pelo fato de que esses medicamentos são
produzidos e manuseados em ambientes menos estéreis, já que o seu destino seria
os animais.
Produção
Os
anabolizantes precisam de processos farmacêuticos sofisticados e equipamentos
avançados para serem produzidos. Por esse motivo, são fabricados por companhias
farmacêuticas legítimas ou laboratórios "underground" (ilegais) com
uma grande infraestrutura. Os mesmos problemas comuns que estão presentes no
tráfico ilegal de drogas (como as substituições químicas, cortes e diluição)
também afetam os esteroides anabolizantes, e esses processos podem tornar sua
qualidade questionável ou perigosa para o consumidor final.
Nos anos
1990 a maioria das fabricantes americanas como Ciba, Searle e Syntex pararam
de produzir e de divulgar os esteroides anabólicos dentro dos Estados Unidos.
Entretanto, em muitas outras regiões, particularmente a Europa Oriental, eles
ainda são produzidos em grande quantidade. Os anabolizantes europeus são a
origem de muitos dos esteroides vendidos ilegalmente na América do Norte. No
entanto, os esteroides anabólicos ainda estão sendo amplamente utilizados para
fins veterinários, e muitos
dos anabolizantes ilegais são fabricados, de fato, para fins veterinários.
Distribuição
Nos Estados
Unidos e Canadá, os anabolizantes são comprados assim como qualquer outra droga
ilegal através de "traficantes" que conseguem obter as drogas de
diversas fontes, embora a maioria dos usuários preferiria comprar legalmente as
drogas mas não podem pois as leis restritivas são contra a posse de esteroides.
Anabolizantes falsificados são uma solução comum para a falta de
disponibilidade legal nos Estados Unidos e Canadá, embora o mercado negro de
importação continua no México, Tailândia e outros países onde os esteroides são
mais facilmente disponíveis e, em muitos países, legalizado. Muitas pessoas
produzem anabolizantes falsos e os colocam à venda na internet, o que causa uma
ampla variedade de problemas de saúde.
A maioria
dos esteroides anabólicos são vendidos hoje em academias,
competições e através dos correios. A maior parte destas substâncias nos
Estados Unidos é contrabando. Além disso, um grande número de produtos
falsificados são vendidos como esteroides anabolizantes, particularmente por websites
de farmácias de fachada. Além do uso recreativo dos anabolizantes, os usuários
do Reino Unido têm consumido drogas ilícitas também, como a maconha e cocaína.
Curiosidades:
Lista
de componentes anabólicos:
·
Metandrostenolona
/ Metandienona (Dianabol)
·
Nandrolona
Decanoato (Deca-durabolin)
·
Nandrolona|Nandrolona
Fenilpropionato (Durabolin)
·
Boldenona|Undecilenato
de Boldenona (Equipoise/Equi-boost/Equifort)
·
Estanozolol
(Winstrol/Wistrol V/Estrombol/Stanzol)
·
Oximetolona
(Anadrol-50 / Hemogenin)
·
Oxandrolona
(Anavar)
·
Fluoximesterona
(Halotestin)
·
Trembolona
(Fina)
·
Enantato
de Metenolona (Primobolan)
·
Clorodehidrometiltestosterona
(Turinabol)
·
Mesterolona
(Proviron)
·
Mibolerona
(Cheque Drops)
·
Clostebol
(Trofodermin)
Conclusão:
Ao
concluirmos esse trabalho aprendemos que o asteroides anabolizantes é o uso de drogas para aumentar a massa muscular e/ou melhorar a performance esportiva tem sido amplamente discutido e
condenado nos meios de comunicação, e é sempre tema de intensos debates. Apesar
disso, é surpreendente ver como pouquíssimas pessoas sabem realmente o que são
essas drogas, o que elas fazem e quais são os verdadeiros efeitos colaterais, aprendemos
que o uso deste podem causar risco a nossa saúde e a nossa vida.
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